Como testar versões betas do Windows, Android, iOS, Ubunto e outros.



Windows

Um dos programas de testes mais fáceis de entrar é o Windows Insider da Microsoft. A plataforma abre caminho tanto para os mais curiosos, interessados nas atualizações de nível beta, quanto desenvolvedores que precisam estar a par de tudo que o sistema oferecerá no futuro.


Tornar-se membro do programa Insider é tão simples quanto criar uma conta nova em rede social. Para tanto, você deve entrar no site oficial do Windows Insider, se cadastrar no projeto com sua conta Microsoft, ler e concordar com os termos do contrato e então prosseguir para a parte complicadinha: a instalação do sistema operacional.

Experimentar as prévias do Windows demandam que sua máquina esteja executando uma versão licenciada (ou seja, devidamente ativada) do SO no computador. Seguir o processo pelo sistema exige que você autorize a coleta de dados (que monitoram, inclusive, os sites que acessa). Feito isso, pode prosseguir com a associação da sua conta Microsoft — agora, clicando no botão "Começar agora" em Configurações > Atualização e Segurança > Programa Windows Insider.

Desta tela, você poderá escolher de qual canal pretende receber as distribuições. Se o seu PC for compatível com o Windows 11, inclusive, poderá selecionar entre os pacotes encaminhados no canal de desenvolvedores e o canal beta para conferir uma prévia do novo SO. Se ainda não for sua hora de migrar, existe um canal cujo foco é apresentar as atualizações para o W10.


Assim que inscrito, você poderá acompanhar cada novidade a partir da página oficial da Microsoft. Se o processo nativo não for o que procura, dá para recorrer ao download dos arquivos de imagem (ISO), também pelo site da dona do sistema operacional.

Android

No Android, entrar no programa de testes é um pouco mais complicado, mas por uma limitação: nem todo celular pode receber prévias do sistema operacional. O Google é bem restritivo quanto a distribuição de avaliação e, normalmente, restringe os downloads aos modelos de seu próprio portfólio, a linha Google Pixel.



Vira e mexe, a gigante afrouxa as exigências e permite a entrada de mais celulares ao programa — como foi o caso do Android 12. A edição de 2021 foi um desses casos, o programa de testes é compatível com smartphones da linha Pixel, como também com modelos de marcas como Asus Xiaomi e ZTE.

Assim como o programa da Microsoft, a inscrição é gratuita e deve ser feita na página oficial do Android Beta. Depois de cadastrado, atualizações serão encaminhadas para o seu aparelho automaticamente.

Saiba que esse processo pode levar até 24 horas para acontecer. Se após esse tempo você continuar sem as compilações, tente forçar uma pesquisa indo em Configurações > Sistema > Avançado > Atualizações do sistema. Estando tudo nos conformes, alguma atualização deve aparecer. É só baixar, aguardar a instalação e pronto.

E aqui vai um adendo: o período beta do Android não corre constantemente. Na verdade, o Google libera o acesso antecipado meses antes do lançamento da renovação anual do robozinho — coisa que geralmente acontece em maio, logo após a apresentação formal do update no Google I/O, o maior evento da companhia.


iOS, macOS, iPadOS, watchOS e tvOS

A apple, por outro lado, encaminha atualizações no programa de testes constantemente. Assim que uma compilação chega ao público, outra já está nas mãos dos membros do Apple Beta Software Programa.



Para participar, é óbvio que você precisa ter dispositivos Apple compatíveis com a atualização. O iOS 15, por exemplo, contempla do iPhone 6s (lançado em 2016) ou mais recentes. Voluntariar-se no programa é tão simples quanto o Windows ou Android: entre no site oficial do Apple Beta Software Program, faça login com sua Apple ID e prossiga no processo de cadastramento.

Atualizações são enviadas automaticamente, bem como faz o sistema rival. Uma vez inscrito, resta aguardar até que o processo seja acertado no lado dos servidores e a Apple inclua os seus dispositivos no canal beta. Você pode parar de receber atualizações a qualquer momento, inclusive.

Chrome OS

Para o sistema operacional do Google para notebooks, o processo é igualmente descomplicado. Nele, existem três canais de distribuições para o Chrome OS: estável (em que estão a maioria dos usuários), beta (para os mais curiosos e que querem rodar prévias mais bem cuidadas) e o Dev, destinado aos aventureiros (ou desenvolvedores) de plantão que precisam ficar de olho em tudo que está por vir.


É interessante que você opte pelo beta, visto que não é necessário estar de olho em tudo que está a caminho. Para trocar de canal, você deve entrar em Configurações, selecionar “Sobre o Chrome OS” no canto inferior esquerdo e ir em “Mais detalhes”. Ao lado de “Canal”, clique em “Mudar de Canal”, escolha um novo e faça a transição.

Se você escolher uma das versões de testes, o Chromebook fará o download de uma atualização automaticamente. Quando acabar, será necessário reiniciar o computador para aplicar as mudanças.

Linux Mint


A situação com o Mint é um tanto mais convencional aos mais ligados em instalações de sistemas operacionais. Portanto, é necessário ter conhecimento um pouco mais avançado em informática e em manutenção de computadores para prosseguir.
Se experimentar as prévias do Mint é sua vontade, siga para a blog oficial do SO, procure pela distribuição que atenda as suas necessidades (e que seu computador consiga rodar, conforme os requisitos mínimos) e faça o download via torrent ou link direto, contido em cada publicação.

Você precisará criar um pendrive bootável com o auxílio de softwares como o Rufus. É interessante, também, conhecer o processo de verificação da ISO Mint baixada.

Ubuntu

Conferir as novidades em acesso antecipado do Ubuntu requer passos semelhantes aos do Mint. Neste caso, porém, você deve acompanhar os anúncios e compilações liberados pela Canonical, a companhia responsável pela distribuição do sistema operacional, para saber qual versão baixar no site Ubuntu Releases.

Cada atualização do Ubuntu é identificada com um codinome, como foi a Hirsute Hippo, lançada em abril deste ano. As prévias do sistema operacional são inseridas no diretório Daily Live. O processo é bem parecido com o Mint: trocar para o canal beta exige que você saiba como instalar um SO em um computador e tenha um pendrive bootável para executar a transição.

Avisos importantes


Entrar em uma versão de testes pode ser interessante para conhecer as principais novidades do sistema operacional assim que elas são liberadas na fase de avaliação, mas pular para essas compilações pode dar dor de cabeça. Assim como qualquer software, o período de testes serve exatamente para isso: testes. As companhias tendem a ser menos rigorosas quanto a qualidade (e estabilidade) de recursos nessas distribuições, então, erros podem (e provavelmente vão) acontecer com mais frequência.

Dito isto, a sugestão que fica é: se for adotar um SO em fase beta, não faça isso em seu dispositivo principal — que você depende para trabalhar, se comunicar ou realizar tarefas cotidianas. Além disso, há a chance Se for possível, tente experimentar as novidades em um computador/celular secundário ou, no caso do PC, dentro de uma máquina virtual.




fonte: canaltech


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